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As primeiras cidades surgiram no Oriente Médio. Eram comunidades urbanas que cresceram e se transformaram em cidades-estado independentes.

Os primeiros núcleos urbanos. As primeiras cidades de que se tem notícia se localizavam no sul da Mesopotâmia – região da Ásia, situada atualmente entre o Irã e o Iraque – em 4000 a.C. Na época, a região – banhada pelos rios Tigre e Eufrates – tinha terras muito férteis que favoreciam a plantação de alimentos. Com os progressos na agricultura, a colheita de alimentos aumentou, gerando excedentes, que passaram a ser comercializados. Com isso, muitas pessoas deixaram de trabalhar nos campos e passaram a se dedicar a atividades como o comércio, o artesanato e a fabricação de roupas e calçados.

Você sabia?

As casas na Mesopotâmia ficavam distribuídas de maneira desordenada, sem ruas e sem planejamento urbano.  
As cidades-templo. As cidades de Nínive, Ur, Mari e Babilônia eram as mais conhecidas da Mesopotâmia. Os templos, conhecidos como zigurates, eram o grande centro dessas cidades. Eles serviam como centros econômicos, políticos, religiosos e sociais. Os templos eram verdadeiros centros de poder, controlados pelos sacerdotes, dos quais dependia toda a sociedade.

Para saber mais na internet
• A exploração do mundo antigo (em inglês)
Links para visitar o Antigo Egito e a Mesopotâmia.
As cidades-estado. A população das cidades cresceu e as comunidades urbanas se transformaram em cidades-estado independentes. Elas se caracterizavam por ter um órgão central que governava a cidade. Os chefes de exército se tornaram reis para defender as fronteiras de suas cidades dos povos invasores. O rei passou também a acumular o poder do sacerdote. As lutas entre as cidades-estado cresceram e surgiram os primeiros impérios: o Sumério, o Acádio, o Assírio e o Babilônico. Eram verdadeiros Estados, com um poder central que se estendia sobre todo o território submetido. O palácio substituiu o templo como centro administrativo e de poder.
Há, aproximadamente, 15 bilhões de anos atrás o Universo era um ponto.Um ponto com altíssimas densidade e temperatura.Tamanha densidade, tamanha temperatura e tanta energia deu origem a grande explosão
THE BIG BANG
A partir do primeiro centésimo de segundo após essa explosão, o Universo começou a se expandir.A expansão levou ao resfriamento.
O Big Bang desencadeou uma série de eventos cósmicos, sendo que o mais importante foi a formação dos elementos químicos.
Fenômeno denominado NUCLEOSÍNTESE.
O Universo era constituído então de pura energia, em plena atividade,Com partículas sendo produzidas e aniquiladas sem parar.Um segundo depois do big bang a temperatura havia baixado para 10 trilhões de graus.
Permitindo que partículas se colassem formando prótons e nêutrons.Decorridos mais três minutos e a temperatura baixou tanto,Que prótons e nêutrons passaram a se combinarFormando os núcleos de elementos químicos mais simples
Como o hidrogênio ( um próton), deutério (um próton e um nêutron), hélio (dois prótons e dois nêutrons), lítio (três prótons e quatro nêutrons)
Essa formação de núcleos durou cerca de 20 minutosPorém, somente depois de, aproximadamente, 400 mil anos de resfriamento Os núcleos puderam capturar os elétrons livres formando os primeiros átomos.Antes da formação dos átomos o Universo era sem cor.Mas, a partir daí, surgiram as partículas subatômicas:
FÓTON – partícula subatômica que acrescenta luz à matéria E BÓSON – o Bóson de Higgs – partícula subatômica que acrescenta massa a matéria.
 
Em torno de um bilhão de anos mais tarde a ação da gravidade entre os átomos Começou a originar estrelas, planetas, satélites, asteróides... Essa mesma ação gravitacional permitiu que satélites gravitassem planetas: Planetas gravitassem estrelasOriginando sistemas solares.Em determinada região do Universo Os astros gravitam ao redor de um núcleo comum Formando uma galáxia.
Em outra região, outra galáxia E mais, outra, mais outra, e outra...Por volta de 200 bilhões de galáxias constituem o Universo.
A expressão BIG BANG (grande estouro) foi inventada pelo astrofísico inglês Fred Hoyle, para ridicularizá-la, uma vez que ele nunca aceitou essa teoria. Se, há 15 bilhões de anos atrás o Universo era um ponto Ou seja, já existia A Teoria do Big Bang explica sua expansão

Teorias Evolucionistas e Criacionistas

Bom, até hoje os cientistas não sabem falar de onde viemos e pra onde vamos, temos várias teorias como a evolução; defendida no principio pelo cientista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) e logo depois por Charles Robert Darwin (1809-1882). E a criação; que é defendida pelos religiosos.


Criacionismo:

A questão sobre as origens do homem remete um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, porquê somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais. Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Neste âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista. A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança. O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes. Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.

Evolucionismo:
A teoria evolucionista é fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin. Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí ele concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico onde fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver. Contando com tais premissas, ele afirmou que o homem e o macaco teriam uma mesma ascendência a partir da qual as duas espécies se desenvolveram. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, devido suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum. A partir da afirmação de Charles Darwin, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de reconstituir todas as espécies que antecederam o homem contemporâneo. Entre as diferentes espécies catalogadas, a escala evolutiva do homem se inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos. O Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) e o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos) compõem a fase intermediária da evolução humana. Por fim, o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 a 30 mil anos de existência, antecede ao Homo sapiens, surgido há aproximadamente 120 mil anos, que corresponde ao homem com suas características atuais. Mesmo cercada por uma larga série de indícios materiais sobre as transformações da espécie humana, a teoria evolucionista não é uma tese comprovada por inteiro. O chamado “Elo Perdido”, capaz de remontar completamente a trajetória do homem e seu primata original, é uma incógnita ainda sem resposta.
Jean-Baptiste Lamarck;
Naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes. Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
Charles Robert Darwin;
As idéias gerais da teoria da evolução das espécies sofreram, aos poucos, alterações e aperfeiçoamentos. Todavia, as bases do evolucionismo subsistem até hoje e o nome de Darwin ficou ligado a uma das mais notáveis concepções do espírito humano. Charles Robert Darwin nasceu em Shrewsbury, Shropshire, no Reino Unido, em 12 de fevereiro de 1809, em uma família próspera e culta. Seu pai, Robert Waring Darwin, foi médico respeitado. O avô paterno, Erasmus Darwin, poeta, médico e filósofo, era um evolucionista em potencial, cuja obra mais famosa, a Zoonomia (1794-1796), antecipava em muitos aspectos as teorias de Lamarck.Em 1825 Darwin foi para Edimburgo estudar medicina, carreira que abandonou por não suportar as dissecções. Todavia, interessou-se pelas ciências naturais. Matriculou-se a seguir no Christ's College, em Cambridge, decidido a ordenar-se, embora não tivesse vocação religiosa. Ali se tornou amigo do botânico John Stevens Henslow, que o aconselhou a aperfeiçoar seus conhecimentos em história natural.

 

 

Pré-História

  Quando falamos das primeiras sociedades humanas, geralmente utilizamos um termo carregado de preconceito: Pré-História. Devido ao eurocentrismo presente na historiografia, acabamos reproduzindo esse posicionamento ideológico (e nos dias de hoje tão obsoleto) dos historiadores positivistas do século XIX e XX. Para compreendermos esse período tão distante devemos analisar e questionar aquelas conhecidas periodizações históricas. Essas periodizações estão de acordo com o ponto de vista de quem as elaborou. Os historiadores europeus davam maior importância às fontes escritas e aos fatos políticos, além disso, muitas vezes reproduzimos um ponto de vista como se fosse "verdade absoluta" e não abrimos espaço para questionamentos ou outra visão de um acontecimento. É a chamada "versão do conquistador". Devido a importância das fontes escritas, todo o período anterior à invenção da escrita (por volta de 4.000 a.C.) foi chamada de Pré-história.

Essa periodização é criticada por ter sido elaborada com base no estudo de apenas algumas regiões e acontecimentos da Europa, do Oriente Médio e do norte da África. Além disso, ela adota certos fatos como marcos dos períodos, dando a errônea impressão de as mudanças históricas, que em geral fazem parte de um processo longo, gradativo e não universal, acontecem repentinamente.
Vale lembrar também que, os historiadores europeus acabaram "excluindo" toda a história das sociedades humanas que não utilizam a escrita, como se eles não fizessem história. Ora, o ser humano é acima de tudo um ser histórica, a história está em toda parte e em diversas representações. Os povos que não utilizavam escrita, chamados ágrafos, utilizavam várias formas e fontes para transmitir conhecimento, cultura entre outras coisas.
Hoje os historiadores (e demais pesquisadores, como palentólogos, arqueólogos) utilizam vários documentos para estudar e compreender os acontecimentos do passado.Esses documentos são chamados de fontes históricas e se dividem em 2 categorias:

* Fontes primárias ou fontes diretas: são os documentos originais, produzidos na própria época histórica que está sendo estudada.
* Fontes secundárias ou fontes indiretas: são as fontes produzidas em períodos posteriores à época que está sendo estudada, utilizando-se informações obtidas por meio das fontes primárias.

A Pré-história é então, caracterizada pela falta de fontes escritas e por um longo período com diversas transformações para a sociedade humana. Vale lembrar que o ser humano também passou por diversas transformações ao longo do tempo. Charles Darwin em sua teoria da Evolução das Espécies propôs uma nova ideia em relação à teoria criacionista tão difundida, de que mudanças naturais ocorridas ao longo de milhares de anos em cada espécie poderiam torná-las mais bem adaptadas (ou não) na luta pela sobrevivência. Essa teoria serviu para explicar a origem e o desenvolvimento da vida na Terra.

Divisão da Pré-História:
Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (85.000.000 a.C.  a 10.000 a. C.)
Neolítico ou Idade da Pedra Polida (10.000 a. C.  a 5.000 a. C.)
Idade dos Metais (5.000 a. C. a 4000 a. C.)

A Revolução Neolítica

Durante todo esse período pré-histórico, os hominídeos evoluíram de uma forma lenta e gradual. Acompanhado desse desenvolvimento da espécie humana, os hominídeos criavam novas ferramentas que facilitavam sua vida e existência. Durante o período neolítico, houve mudanças significativas que alteraram a vida desses homens. O início da agricultura e cultivo de raízes selvagens marca o fim da característica nômade e o início da sedentarização, pois agora esse homem que antes só desenvolvia atividade de caça e coleta, saber plantar e pode fixar moradia. Outra característica dessa sedentarização é a presença de necrópoles, ou seja, é possível relacionar o hábito de enterrar os mortos com as a religiosidade desses homens. Com suas técnicas de agricultura, o domínio do fogo, a fundição de metais e a domesticação dos animais;os homo sapiens sapiens conseguem controlar a produção de alimentos, e sua economia de subsistência é capaz de produzir alimentos que não só atingem a demanda, mas produtos excedentes que foram estocados e comercializados. Dessa forma, há um crescimento populacional e as poucas pessoas que viviam em comunidade, agora estão constituindo as primeiras aldeias e vilas. Surge então a necessidade de transmitir conhecimento, valores, hábitos, costumes e tradições que vão constituir a cultura dessas sociedades. O fato de viverem em conjunto faz surgir a necessidade de controlar a produção agrícola e a observação dos astros e da natureza vão contribuir para a organização dos primeiros calendários. Essas aldeias em crescimento populacional necessitam de obras de infraestrutura, principalmente relacionadas à agricultura. A proteção dessas aldeias e as obras de infraestrutura são assuntos que poucas pessoas (as mais ricas e que possuíam o maior número de terras) vão se preocupar e ter condições de administrar. É dessa forma que surge o Estado, e as primeiras desigualdades socioeconômicas, com a privatização de terras concentradas nas mãos de poucas pessoas. Vale lembrar que esse estado monárquico adquire características religiosas também.